O Campo de Touros, como em tempos foi conhecida esta praça, por aí se desenrolarem festividades dessa natureza, teria sido aberto na segunda metade do século XVI, durante a prelatura do arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus (1588-1609). Este facto constituiria a primeira grande incursão da denominialidade pública no sector a Norte do eixo definido pelas ruas do Souto e D. Diogo de Sousa, no espaço então dominado pela quinta e hortas do Paço de Arcebispo. O lugar viria, porém, a adquirir a importância simbólica que hoje ostenta, sobretudo, a partir da decisão de um outro antístite, D. José de Bragança (1741-1756), de mandar edificar em 1751, para aí voltada, uma nova ala do Paço Arcebispal.
Encontramo-nos pois num dos domínios mais expressivos da obra desse afamado arquitecto bracarense que deu pelo nome de André Soares (1720-1769). Se o palácio do Arcebispo (Arquivo Distrital e Biblioteca Pública desde 1935) no dizer de Robert Smith, exibe um marcado sabor soaresco, de estilo rocaille, no outro extremo da praça, os Paços do Concelho, constituem, a nível mundial, uma das obras-primas da arquitectura civil da época. Para o efeito, o mesmo arcebispo viria a autorizar a construção da nova Casa da Câmara (1753/56-1863), transferindo assim para o local a referida sede que, até então, funcionava no edifício quinhentista na praça fronteira à Sé.
Com a desamortização do Paço jesofino instalar-se-iam diversas instituições e repartições públicas no seu lugar, tendo aí funcionado até ao incêndio de 1866, do qual resultaria a ruína parcial do edifício.
Desde que em 1763 o sucessor de D. José, seu sobrinho, D. Gaspar de Bragança (1758-1789), decidira reunir alguns dos mercados dispersos pela cidade no antigo Campo dos Touros, a Praça do Município passou a constituir um amplo mercado aberto. Essa função manter-se-ia como uma especialidade do local, dando origem em 1878 à edificação de abarracamentos comerciais e de um amplo pavilhão no topo nascente. Contudo, seria preciso esperar pelo novo século para ser implantado, na esplanada central da praça, um amplo mercado coberto, em ferro (1915-1955), saído do traço eclético do arquitecto João de Moura Coutinho. Demolido em meados dos anos cinquenta, a praça volveria à sua vocação monumental, embora tivesse de aguardar pela década seguinte, para que o arranjo que hoje ostenta – a implantação da fonte do Pelicano – lhe pudesse dar, em nossa opinião, o atributo da mais bela praça de Braga.
O Arquivo Distrital foi criado em 1917 e ocupa o antigo Paço dos Arcebispos, desde 1935. É considerado o 2º Arquivo mais rico do país, devido sobretudo às colecções documentais que pertenciam ao Cabido da Sé de Braga entre as quais se destaca o "Liber Fidei": cartulário do século XII, que reproduz cerca de mil documentos, o mais antigo do ano de 569. Igualmente importante é a colecção de pergaminhos avulsos dos séculos IX a XV, bem como o bulário paoal. O Arquivo Distrital de Braga possui ainda secções de grande interesse tais como o Arquivo Paroquial de Braga, com registos desde o sécu~lo XVI, as Inquirições "De Genere", o Arquivo Notarial, o Cartório da Misericórdia de Braga, a Sala de Manuscritos e o arquivo particular do Conde da Barca.
Paço dos Arcebispos
O antigo Paço dos Arcebispos é um grande edifício dividido em três corpos distintos, no espaço e na data. Um medieval, construído no tempo de D. Fernando da Guerra; outro renascentista, voltado para o largo do Paço, data dos finais do século XVI; o mais moderno, barroco, data provavelmente de 1715 e é atribuível a André Soares. Desde 1934 é instalada e Biblioteca Pública e o Arquivo Distrital.
Rua da Misericórdia
Praça do Município
Paço dos Arcebispos, Biblioteca Pública e Arquivo Distrital
O antigo Paço dos Arcebispos é um grande edifício dividido em três corpos distintos, no espaço e na data. Um medieval, construído no tempo de D. Fernando da Guerra; outro renascentista, voltado para o largo do Paço, data dos finais do século XVI; o mais moderno, barroco, data provavelmente de 1715 e é atribuível a André Soares. Desde 1934 é instalada e Biblioteca Pública e o Arquivo Distrital.
Rua de Santo António
Paço dos Arcebispos
Fonte do Pelicano
Fonte de traça barroca, edificada em meados do século XVIII, é atribuída a André Soares. Pertencia ao antigo jardim do Paço Arquiepiscopal, foi transferida para o actual local no ano de 1967.
Praça do Município
Na segunda metade do século XVI, por ordem do Arcebispo Frei Agostinho de Jesus, é aberta a praça na quinta e hortas do Paço Episcopal Bracarense. Baptizada como Campo de Touros, serviu durante décadas, como campo de touradas. Em 1751, o Arcebispo D. José de Bragança, mandou construir uma nova ala do Paço Episcopal Bracarense, actual Biblioteca Pública de Braga. Em 1753 é construído o Domus Municipal, passando a denominar-se, Praça do Município.
Praça do Município
Biblioteca Pública e Arquivo Distrital
A Biblioteca Pública foi criada em 1841 e instalada oficialmente no Convento do Congregação do Oratório . Desde 1935 que se encontra a funcionar no antigo Paço dos Arcebispos. O seu fundo antigo é constituído pelas riquíssimas livrarias de alguns dos extintos conventos da região minhota, nacionalizados em 1834. Usufruindo do Depósito Legal desde 1931 possui actualmente cerca de 450.00 volumes e uma boa colecção de publicações periódicas. Na secção de Reservados existem 3 mil volumes dos séculos XVI a XVIII, raridades de grande valor e ainda cerca de 30 incunábulos. A Biblioteca Pública tem sido enriquecida ao longo dos anos com as livrarias particulares de intelectuais bracarenses, casos de Manuel Monteiro, Carrington da Costa, Pereira Caldas e Manuel Oliveira. Para além da Sala de Leitura Geral, os seus utilizadores dispõem ainda de uma Sala de Leitura dos jornais e de uma Secção Infantil e Juvenil.
Praça do Município
Na segunda metade do século XVI, por ordem do Arcebispo Frei Agostinho de Jesus, é aberta a praça na quinta e hortas do Paço Episcopal Bracarense. Baptizada como Campo de Touros, serviu durante décadas, como campo de touradas. Em 1751, o Arcebispo D. José de Bragança, mandou construir uma nova ala do Paço Episcopal Bracarense, actual Biblioteca Pública de Braga. Em 1753 é construído o Domus Municipal, passando a denominar-se, Praça do Município.
Praça do Município
Câmara Municipal
A Casa da Câmara é, talvez, o mais soberbo espécime da arquitectura civil barroca na Península. Desenhada pelo genial André Soares, construída em 1754-56, é de um barroquismo simultaneamente majestoso e calmo.
Praça do Município
Na segunda metade do século XVI, por ordem do Arcebispo Frei Agostinho de Jesus, é aberta a praça na quinta e hortas do Paço Episcopal Bracarense. Baptizada como Campo de Touros, serviu durante décadas, como campo de touradas. Em 1751, o Arcebispo D. José de Bragança, mandou construir uma nova ala do Paço Episcopal Bracarense, actual Biblioteca Pública de Braga. Em 1753 é construído o Domus Municipal, passando a denominar-se, Praça do Município.
Fonte do Pelicano
Fonte de traça barroca, edificada em meados do século XVIII, é atribuída a André Soares. Pertencia ao antigo jardim do Paço Arquiepiscopal, foi transferida para o actual local no ano de 1967.