Igreja do Bom Jesus

Sacro-monte instalado numa área paradisíaca, envolvido por cuidada e frondosa mata, o Bom Jesus é um dos máximos expoentes do casamento da natureza com a arte. Da primeira ermida, edificada por D. Martinho da Costa em 1494, nem das duas que lhe sucederam (1522 e 1723) nada resta. Em 1784 foi iniciada a actual igreja, obra neoclássica de Carlos Amarante. Virada a Braga, liga-se ao sopé do monte por uma importante escadaria, ornada de capelas de uma via-sacra, sendo particularmente notável a parte denominada “Dos Sentidos”, obra de Carlos Amarante. O Terreiro de Moisés, com três capelas da autoria de André Soares; a Casa das Estampas e o Casino da autoria de Raul Lino; um museu, com telas de Domingos Sequeira, António Manuel da Fonseca, Roquemont e Pedro Alexandrino, ricos paramentos do século XVIII, etc.

Sameiro

O maior centro de peregrinação do Norte e o segundo de Portugal. Ocupa uma posição soberba de miradouro. Iniciada a devoção em 1869, começou a construir-se , em 1873, a capela que viria a transformar-se na actual igreja.

Capela de São Frutuoso

É um importante monumento pré-românico português. Não está ainda determinada a data da sua construção, porém, a segunda metade de século VII é a mais provável. Com uma planta em cruz grega, semelha exteriormente o mausoléu de Galla Placídia.

Palacete do Raio

Construída para casa de habitação de João Duarte de Faria, rico comerciante de Braga possuidor do título de cavaleiro da Ordem de Cristo, sob desenho de André Soares (1754-1755), este palacete, já comparado a um “móvel de Luís XV” (Matos Sequeira), é de uma graça e exuberância sem par. De uma extrema sensualidade e de um requinte sem par no Norte do país, faz lembrar o estilo manuelino, na abundância da decoração. O seu nome popular deve-se à sua aquisição, em 1834, por Miguel José Raio, visconde de S. Lázaro.

Paço Episcopal de Braga

Tem a sua origem no Baixo Império Romano. Após um período de abandono, ficou permenentemente ocupado após a sagração do bispo D. Pedro, em 1070. Dessa época, já nada resta. Foi reedificado pelos arcebispos Gonçalo Pereira e Fernando da Guerra dos séculos XIV-XV.

Igreja de São Paulo

A sua construção iniciou-se em 1567, sob o patrocínio do arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires, para o colégio da Companhia de Jesus. O colégio funcionou até ao ano de 1759. Em 1884, o edifício foi cedido à arquidiocese, que aí instalou o Seminário de São Tiago.

Igreja de São Vítor

Fundada no século VII (em lugar diferente), a Igreja de S. Vitor foi reconstruída em 1768. Templo, onde o maneirismo jesuítico é ainda dominante, apresenta já na fachada alguns elementos barrocos. Igreja de uma só nave, o seu interior é extremamente rico, por se encontrar totalmente revestido de azulejos organizados em painéis, alguns dos quais sobre passos da vida de S. Vitor. Assentes em 1692, são, talvez, de Gabriel del Barco, espanhol que trabalhou em Lisboa no princípio do século XVIII. Nesta igreja é ainda de salientar o retábulo da capela-mor, da autoria de Domingos Marques (1691).

Igreja e Convento do Pópulo

Convento do Pópulo, foi mandado construir por iniciativa do arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus,em 1596. Em 1706, deu-se inicio ao claustro conventual e em 1755 foi remodelada a frontaria e a portaria. Em 1834 foi instalado o Regimento de Infantaria nº 8. A Igreja foi mandada edificar em 1596, foi totalmente reedificada nos finais do século XVIII, em estilo neo-clássico, por Carlos Amarante, existindo ainda elementos barrocos. Nó interior, são particularmente notáveis a abóboda de pedra; os azulejos, da autoria de António de Oliveira Bernardes; os arcazes e outros móveis da sacristia, de Agostinho Marques, datados de 1709.