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Dos fundadores da cidade, os romanos , quase nada nos resta: apenas a Fonte do Ídolo e umas termas públicas.
As invasões e guerras suevas destruíram os restantes monumentos romanos, obra que, mais tarde, inícios do século VIII, foi completada pelos árabes. Exceptuando o túmulo paleocristão, de fabrico oriental, que se guarda no Tesouro da Sé, apenas nos restam alguns preciosos testemunhos nos arredores da cidade: na Falperra (Monte de Santa Marta das Cortiças), os alicerces de um convento com igreja do século V ou VI; no Museu D. Diogo de Sousa, a tampa de uma sepultura e um sepulcro, ambos em calcário, com excelentes baixos-relevos de temas religiosos, datados talvez do século VII, provenientes de Dume; e a Capela de S. Frutuoso.
Pré-românicos são ainda o cálice e patena (chamados de S. Geraldo) e o báculo de Santo Ovídeo, fundidos no início do século XI, que se guardam no Tesouro da Sé, juntamente com o maravilhoso cofre árabe de marfim, datado de 971.
Com a criação do Condado Portucalense, outra era se abre. A paz e estabilidade territorial novamente conquistada permitiram que Braga voltasse a ser a metrópole religiosa e cultural de primeira ordem. As muralhas foram erectas e deu-se início à Sé, quase concluída em inícios de século XII. Infelizmente poucos são os restos românicos (onde a influência de Borgonha – França é bem visível) além da estrutura da igreja e da Porta do Sol, cuja decoração influenciou toda uma vasta região que coincide, grosseiramente, com a área do Distrito de Braga.
De restos românicos nada mais temos, alterados que foram nos séculos XVI-XVIII.
Do Gótico pouco existe: a Capela de Nossa Senhora do Livramento, no estilo das Ordens Mendicantes; as Capelas de S. Gonçalo e de S. Geraldo (século XIV) e a galilé (século XV), na Sé; e a Capela da Sé Velha, em Dume, todas de relativo valor artístico. Excepcionais, são porém, o túmulo do arcebispo D. Gonçalo Pereira (sobretudo a máscara funerária), obra dos escultores Pêro e Telo Garcia, e a imagem de Santa Maria da Capela-Mor da Sé, obra francesa também do século XIV.
O manuelino em Braga não se faz sentir. Mercê da chamada que D. Diogo de Sousa fez de alguns mestres espanhóis da Biscaia, é antes um “plateresco” que nos surge. De muito grande qualidade de concepção e de execução é particularmente visível em toda a obra da Capela-Mor e Baptismal da Sé. As janelas da Casa dos Coimbras marcam já o apontar de um novo estilo (renascença), que em Braga iria ser pouco popular. Há no entanto boas esculturas desse período: Senhora do Leite e as estátuas jacentes de D. Diogo de Sousa; D. Henrique e D. Teresa, atribuíveis a Nicolau de Chanterenne; esculturas exteriores da Capela dos Coimbras (obra de João Ruão); uma boa fachada de um templo (Misericórdia – datada de 1552) e das Casa dos Paivas. Do mesmo modo pouco se fez sentir, em Braga o manuelino , além da jesuítica igreja do seminário de São Tiago.
Os séculos XVII e XVIII viriam marcar o apogeu da arte bracarense; resultado do novo ascetismo, que rapidamente degenerou num tradicionalismo ainda mais conservador, e do ouro que nos chegava das colónias do Brasil. A arte religiosa volta a ter um novo e grande esplendor, marcado por um fausto que, com os arcebispos D. José e D. Gaspar de Bragança, atingiu pontos quase impossíveis de igualar. Simultaneamente criaram-se novas Ordens Religiosas e as já existentes beneficiaram profundamente desse novo esplendor que atingiu o auge com os Beneditinos e Tibães.
Num clima assim tão propício, a escultura e a talha rapidamente criaram história, fazendo obra e preparando artesãos que se espalhariam por todo o País, sem encontrarem rivais. Da mesma maneira a arquitectura (que estenderia a sua influência até ao Brasil), o ferro forjado, o latão, etc., deram obras-primas, algumas de nível europeu, como a Casa do Raio, a Capela de Santa Maria Madalena da Falperra, o Altar-Mor de Tibães, o Côro da Sé, etc. Enumerar os artistas é também difícil, tal é a quantidade: André Soares, Marceliano de Araújo, Frei José Vilaça, Frei Cipriano da Cruz, Agostinho Marques, Jacinto Vieira, são os nomes que mais rapidamente nos ocorrem. Mas não poderemos esquecer Matias Lis de Miranda, Cristóvão José Farto, etc.
O neoclassicismo , cuja primeira obra em Braga é o Convento e Igreja do Pópulo viria rapidamente a entrar no gosto bracarense, mercê das excelentes obras traçadas pelo engenheiro-arquitecto Carlos Amarante. Além do Pópulo, traçou a Igreja do Bom Jesus (1781), Igreja e Hospital de S. Marcos (1787), etc. Na talha, apareceria novamente um grande entalhador (o maior do seu tempo no País), Leandro Braga, que vivera e trabalharia em Lisboa.
Os séculos XIX e XX , não foram propícios à arte em Braga. Não só não apareceram obras de qualidade como se assistiu até à demolição da Cidadela Medieval (1905) e do Convento dos Remédios (1912) O único nome, de mediano valor, sobe acima desta pobreza confrangedora: o arquitecto Moura Coutinho, autor do Teatro Circo (1907-1915), prédios da Rua Júlio Lima (cerca de 1930).
Braga Monumental. In Braga, Guia Turístico . Braga, Edições Espaço, Setembro de 1985.
Casa Macieis Aranha ou do Gato Brabo
Torre de Menagem
Torre do antigo castelo da cidade, foi mandada construir em 1378 por D. Fernando para defesa de Braga. Serviu, até aos princípio do século XX, de prisão. Até ao século XIX ainda era conhecida pela "cadeia". Da velha cintura de muralha que guardava a cidade medieval, reconstruída por D. Dinis e D. Fernando, apenas restam algumas torres e duas portas: a famosa Torre de Menagem e as Torres do Campo das Hortas, das Carvalheiras e de S. Tiago (esta transformada em capela sob o traço de André Soares, em 1756-59); e as portas de S. Tiago (medieval), da rua do Souto, chamada Arco da Porta Nova, aberta em 1512 e reedificada em 1773, sob o desenho de André Soares.
Arco da Porta Nova
Verdadeiro "ex-libris" da cidade, construído no século XVIII, por ordem de D. José de Bragança, para substituir a porta demolida das antigas muralhas. Da velha cintura de muralha que guardava a cidade medieval, reconstruída por D. Dinis e D. Fernando, apenas restam algumas torres e duas portas: a famosa Torre de Menagem e as Torres do Campo das Hortas, das Carvalheiras e de S. Tiago (esta transformada em capela sob o traço de André Soares, em 1756-59); e as portas de S. Tiago (medieval), da rua do Souto, chamada Arco da Porta Nova, aberta em 1512 e reedificada em 1773, sob o desenho de André Soares.
Praça Mouzinho de Albuquerque ou Campo Novo
Talvez o recanto mais belo da cidade, este Largo de forma rectangular com os angulos cortados pela entrada de 4 ruas.Esta praça de uma harmonia e simplicidade maravilhosas, foi começada a construir em 1725. Foi mandada construir pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, com projecto do arquitecto Manuel Pinto de Vilalobos, em 1725. Servida por uma bela fonte, de um barroco tardio, mas bem integrada no conjunto, nela se encontra também a estátua do rei D. Pedro V, da autoria de Teixeira Lopes (Pai). Já teve as designações de praça do Gavião, Bairro da Gavieira, Bairro do Quinteiro, campo Novo do Reduto e Bairro do Reduto. A designação de Mouzinho de Albuquerque foi atribuído em 4 de Janeiro de 1898.
Coreto do Parque da Ponte
Construído no início do século XX, arte nova, quando do embelezamento do Parque da Ponte.
Igreja de São Paulo
A sua construção iniciou-se em 1567, sob o patrocínio do arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires, para o colégio da Companhia de Jesus. O colégio funcionou até ao ano de 1759. Em 1884, o edifício foi cedido à arquidiocese, que aí instalou o Seminário de São Tiago.
Câmara Municipal
A Casa da Câmara é, talvez, o mais soberbo espécime da arquitectura civil barroca na Península. Desenhada pelo genial André Soares, construída em 1754-56, é de um barroquismo simultaneamente majestoso e calmo.
Cruzeiro do Mosteiro de Tibães
Erecto no século XVIII é um valioso exemplar da arquitectura religiosa quinhentista.
Capela de São João da Ponte
Cruzeiro do Senhor das Ânsias
A sua construção data do século XVIII e localiza-se num espaço ajardinado.
Praça Mouzinho de Albuquerque ou Campo Novo
Talvez o recanto mais belo da cidade, este Largo de forma rectangular com os angulos cortados pela entrada de 4 ruas.Esta praça de uma harmonia e simplicidade maravilhosas, foi começada a construir em 1725. Foi mandada construir pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, com projecto do arquitecto Manuel Pinto de Vilalobos, em 1725. Servida por uma bela fonte, de um barroco tardio, mas bem integrada no conjunto, nela se encontra também a estátua do rei D. Pedro V, da autoria de Teixeira Lopes (Pai). Já teve as designações de praça do Gavião, Bairro da Gavieira, Bairro do Quinteiro, campo Novo do Reduto e Bairro do Reduto. A designação de Mouzinho de Albuquerque foi atribuído em 4 de Janeiro de 1898.
Igreja e Convento do Pópulo
Convento do Pópulo, foi mandado construir por iniciativa do arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus,em 1596. Em 1706, deu-se inicio ao claustro conventual e em 1755 foi remodelada a frontaria e a portaria. Em 1834 foi instalado o Regimento de Infantaria nº 8. A Igreja foi mandada edificar em 1596, foi totalmente reedificada nos finais do século XVIII, em estilo neo-clássico, por Carlos Amarante, existindo ainda elementos barrocos. Nó interior, são particularmente notáveis a abóboda de pedra; os azulejos, da autoria de António de Oliveira Bernardes; os arcazes e outros móveis da sacristia, de Agostinho Marques, datados de 1709.
Cruzeiro do Campo das Carvalheiras
Este Monumento Nacional de estilo maneirista, data de meados do século XVII.
Fonte dos Galos
Fonte construída em 1639 a "espensas públicas". A água desta fonte era a melhor e mais saborosa de Braga, donde brotavam águas férreas com propriedades medicinais.
Cruzeiro de São Frutuoso
Cruzeiro quinhentista mandado construir por D. Diogo de Sousa.
Pormenor da Capela da Glória e Rua do Souto
Igreja de São Vicente
Uma das mais antigas igrejas da cidade - fundada no século VII - foi inteiramente reconstruída em 1691. A decoração da frontaria é análoga à de algumas igrejas espanholas de Valhadolid (Pasion), Salamanca (Trinidad) e Santiago de Compostela (S. Martín Pinario).
Capela de Nossa Senhora de Guadalupe
Construída em 1718-1725 por iniciativa do arcebispo Moura Teles no local onde existia um templo dedicado a Santa Margarida. No interior, com tecto em cúpula, destaca-se um retábulo rocaille atribuído a André Soares que data de 1768.
Palacete do Raio
Construída para casa de habitação de João Duarte de Faria, rico comerciante de Braga possuidor do título de cavaleiro da Ordem de Cristo, sob desenho de André Soares (1754-1755), este palacete, já comparado a um "móvel de Luís XV" (Matos Sequeira), é de uma graça e exuberância sem par. De uma extrema sensualidade e de um requinte sem par no Norte do país, faz lembrar o estilo manuelino, na abundância da decoração. O seu nome popular deve-se à sua aquisição, em 1834, por Miguel José Raio, visconde de S. Lázaro.
Largo do Paço
Este pequeno largo aberto para a rua do Souto é de um encanto muito peculiar. Limitado pelas várias alas do corpo seiscentista do antigo Paço dos Arcebispos. A Norte e Este, obras dos arcebispos Frei Agostinho de Jesus e D. Manuel de Sousa , finais do século XVI, a Oeste, pela galeria mandada restaurar, em 1709, por D. Rodrigo de Moura Teles. Tem no seu centro um maravilhoso chafariz em forma de castelo, datado de 1723, de autor desconhecido.
Muralha Medieval e Casa da Torre
Casa setecentista onde esteve instalada a antiga Escola Industrial. Da velha cintura de muralha que guardava a cidade medieval, reconstruída por D. Dinis e D. Fernando, apenas restam algumas torres e duas portas: a famosa Torre de Menagem e as Torres do Campo das Hortas, das Carvalheiras e de S. Tiago (esta transformada em capela sob o traço de André Soares, em 1756-59; e as portas de S. Tiago (medieval), da rua do Souto, chamada Arco da Porta Nova, aberta em 1512 e reedificada em 1773, sob o desenho de André Soares.
Casa Cunha Reis e Chafariz do Campo das Hortas
A Casa Cunha Reis ou Casa Grande foi mandada construir por D. Alexandre da Cunha Reis Godinho no século XVIII. O chafariz foi mandado construir no século XVI pelo Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus. Anteriormente esteve localizado no antigo campo de Sant`Ana, em pleno centro da cidade.
Casa dos Crivos
Exemplar único de um tipo de casa frequente nos séculos XVII e XVIII, é o melhor exemplo da religiosidade conservadora de Braga, que fazia cobrir as janelas com gelosias, obrigando as mulheres a um recato absoluto.
Casa dos Paivas ou da Roda
De origem quinhentista, foi alugada pela Câmara Municipal de Braga em 1897 para aí instalar o Hospital dos Expostos. Foi reedificada pelos serviços camarários em 1989, tendo-se salvado a fachada da casa.
Fonte do Ídolo
Santuário rupestre, datável da época romana, dedicado por Celico Fronto, natural de Arcobriga, a uma divindade fluvial (Tongoenabiago). Numa parede rochosa trabalhada e da qual brota uma fonte, observa-se à esquerda um relevo que representa uma figura humana envergando uma toga.. Este togado deve representar Celico Fronto que, de acordo com a inscrição, mandou fazer esta obra. À sua direita, dentro de uma pequena edícula, um busto esculpido deve recordar a divindade à qual o munumento foi consagrado.
Rua do Souto
Uma das mais antigas artérias do casco urbano de Braga que não tem uma antecedência romana. Nela se concentraram grande parte dos ofícios, dos seus particulares mesteres, as figuras de elite e, naturalmente, o Paço do Príncipe Arcebispo. A vocação que auferiu no período Barroco de a consignar como um espaço-espectáculo por onde passavam os principais acontecimentos mundanos, fizeram do seu leito um palco e das suas varandas e janelas os camarotes de um verdadeiro teatro urbano. A rua do Souto é hoje a mais cosmopolita e pedonal de todos os comércios de Braga. Nela se concentram algumas das marcas mundialmente mais conceituadas e alinham alguns dos monumentos mais significativos da cidade.
Casa dos Coimbras
O conjunto capela e casa dos Coimbras é um Monumento Nacional de estilo manuelino. A Igreja de S. João de Souto, situada ao lado de uma capela, erecta no século XII e remodelada nos séculos XVIII-XIX. A capela dos Coimbras foi construída conjuntamente com a Casa dos Coimbras, em 1525-1528.
Fonte Barroca na Praça Mouzinho de Albuquerque
Ruínas Romanas da Cividade
O edifício das termas do Alto da Cividade, situado na plataforma mais elevada da colina do mesmo nome , foi identificado no decorrer dos trabalhos arqueológicos, realizados em 1977, na sequência de uma informação relativa á descoberta de elementos de arquitectura romanos, aquando da abertura de valas de saneamento.
Capela de São Lourenço
Capela quinhentista, com portal gótico. Podem ainda encontrar-se os estilos, maneirista, barroco e neoclássico. O alpendre, de estilo maneirista com elementos decorativos barrocos. O retábulo-mor é neoclássico. Os paneis de azulejos são do século XVII. Na fachada principal pode ver-se um relevo seiscentista com armas da cidade de Braga representando a Sé. Conta a lenda que esta capela, chegou a exercer as funções da Sé, durante um surto de peste na cidade.
Capela de Nossa Senhora de Guadalupe
Construída em 1718-1725 por iniciativa do arcebispo Moura Teles no local onde existia um templo dedicado a Santa Margarida. No interior, com tecto em cúpula, destaca-se um retábulo rocaille atribuído a André Soares que data de 1768.
Largo do Paço
Este pequeno largo aberto para a rua do Souto é de um encanto muito peculiar. Limitado pelas várias alas do corpo seiscentista do antigo Paço dos Arcebispos. A Norte e Este, obras dos arcebispos Frei Agostinho de Jesus e D. Manuel de Sousa , finais do século XVI, a Oeste, pela galeria mandada restaurar, em 1709, por D. Rodrigo de Moura Teles. Tem no seu centro um maravilhoso chafariz em forma de castelo, datado de 1723, de autor desconhecido.
Fontanário das Sete Fontes
Chafariz barroco edificado em 1742. Encimando os dos dois golfinhos entrelaçados, pode ver-se as armas do Arcebispo-Príncipe D. José de Bragança.
Palacete do Raio
Construída para casa de habitação de João Duarte de Faria, rico comerciante de Braga possuidor do título de cavaleiro da Ordem de Cristo, sob desenho de André Soares (1754-1755), este palacete, já comparado a um "móvel de Luís XV" (Matos Sequeira), é de uma graça e exuberância sem par. De uma extrema sensualidade e de um requinte sem par no Norte do país, faz lembrar o estilo manuelino, na abundância da decoração. O seu nome popular deve-se à sua aquisição, em 1834, por Miguel José Raio, visconde de S. Lázaro.
Túmulo de São Martinho de Dume
Datado entre o século XI e inícios do século XII. É constituído por duas peças, a tampa e a arca tumular. As figurações esculpidas, de figuração simbólica, representam o Advento do Senhor, na tampa e a oração do Final dos Tempos, na arca tumular.
Theatro Circo
Foi projectado pelo arquitecto Moura Coutinho, sendo construído em parte do espaço anteriormente ocupado pelo extinto Convento dos Remédios. As obras iniciaram em 1911 e terminaram três anos mais tarde (1914). A sala principal, de estilo italiano e com uma capacidade de 1500 lugares, estava organizada em taburnos para uma fácil adaptação entre os vários tipos de espectáculos. Dada a sua dimensão e arquitectura foi considerado um dos maiores e mais belos teatros de Portugal. Recentemente, a Câmara Municipal de Braga realizou obras de adaptação e de restauro. Actualmente, desenvolve grande actividade cultural, sendo a principal casa de espectáculos da cidade.
Torre de Menagem
Torre do antigo castelo da cidade, foi mandada construir em 1378 por D. Fernando para defesa de Braga. Serviu, até aos princípio do século XX, de prisão. Até ao século XIX ainda era conhecida pela "cadeia". Da velha cintura de muralha que guardava a cidade medieval, reconstruída por D. Dinis e D. Fernando, apenas restam algumas torres e duas portas: a famosa Torre de Menagem e as Torres do Campo das Hortas, das Carvalheiras e de S. Tiago (esta transformada em capela sob o traço de André Soares, em 1756-59); e as portas de S. Tiago (medieval), da rua do Souto, chamada Arco da Porta Nova, aberta em 1512 e reedificada em 1773, sob o desenho de André Soares.
Igreja da Senhora-a-Branca
Teve a sua origem numa capela de inovação de Nossa Senhora da Carreira. Erecta no início do século XIV, foi reedificada no século XVI, por iniciativa do arcebispo D. Diogo de Sousa e reformada no século XVIII por D. José de Bragança.
Rua do Souto
Uma das mais antigas artérias do casco urbano de Braga que não tem uma antecedência romana. Nela se concentraram grande parte dos ofícios, dos seus particulares mesteres, as figuras de elite e, naturalmente, o Paço do Príncipe Arcebispo. A vocação que auferiu no período Barroco de a consignar como um espaço-espectáculo por onde passavam os principais acontecimentos mundanos, fizeram do seu leito um palco e das suas varandas e janelas os camarotes de um verdadeiro teatro urbano. A rua do Souto é hoje a mais cosmopolita e pedonal de todos os comércios de Braga. Nela se concentram algumas das marcas mundialmente mais conceituadas e alinham alguns dos monumentos mais significativos da cidade.
Pormenor da Capela da Glória e Igreja da Misericórdia
Igreja de fachada renascentista, erecta em 1562, é uma das notáveis da cidade. E muito notável a talha barroca do altar-mór, da autoria de Marceliano da Araújo (1734-1739) e os arcazes da sacristia, de Agostinho Marques (1699).
Palacete do Raio
Construída para casa de habitação de João Duarte de Faria, rico comerciante de Braga possuidor do título de cavaleiro da Ordem de Cristo, sob desenho de André Soares (1754-1755), este palacete, já comparado a um "móvel de Luís XV" (Matos Sequeira), é de uma graça e exuberância sem par. De uma extrema sensualidade e de um requinte sem par no Norte do país, faz lembrar o estilo manuelino, na abundância da decoração. O seu nome popular deve-se à sua aquisição, em 1834, por Miguel José Raio, visconde de S. Lázaro.
Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva
A Biblioteca abriu oficialmente as suas portas ao público em 21 de Dezembro de 2004. Nasceu da união de vontades da Universidade do Minho e da Câmara Municipal de Braga, que em 1990 manifestaram o interesse, junto do Ministério da Cultura, na integração de Braga no projecto Bibliopolis, lançado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas para os grandes centros urbanos (quatro a nível nacional), tendo em vista a adesão à Rede Nacional de Leitura Pública.
Igreja e Capela de São Francisco, Cruzeiro e Capela de São Frutuoso
Construída na primeira metade do século XVIII, por ordem de Moura Teles, como resultado da remodelação do antigo Mosteiro do Salvador, ordenado pelo arcebispo D. Diogo de Sousa, em 1522. Implantados em amplo adro, integram um conjunto monumental, por uma fonte barroca, um cruzeiro quinhentista (obra de D. Diogo de Sousa), e pela capela de São Frutuoso.
Largo do Paço
Este pequeno largo aberto para a rua do Souto é de um encanto muito peculiar. Limitado pelas várias alas do corpo seiscentista do antigo Paço dos Arcebispos. A Norte e Este, obras dos arcebispos Frei Agostinho de Jesus e D. Manuel de Sousa , finais do século XVI, a Oeste, pela galeria mandada restaurar, em 1709, por D. Rodrigo de Moura Teles. Tem no seu centro um maravilhoso chafariz em forma de castelo, datado de 1723, de autor desconhecido.
Paço Episcopal de Braga
Tem a sua origem no Baixo Império Romano. Após um período de abandono, ficou permenentemente ocupado após a sagração do bispo D. Pedro, em 1070. Dessa época, já nada resta. Foi reedificado pelos arcebispos Gonçalo Pereira e Fernando da Guerra dos séculos XIV-XV.
Fonte do Pelicano
Fonte de traça barroca, edificada em meados do século XVIII, é atribuída a André Soares. Pertencia ao antigo jardim do Paço Arquiepiscopal, foi transferida para o actual local no ano de 1967.
Igreja de Santa Cruz
Construída entre 1625 e 1637 teve a sua fachada terminada em 1737 em pleno apogeu do Barroco. No interior tem bons painéis de azulejos e altares cobertos da melhor talha barroca, executada por Martins Lis de Miranda. Os altares laterais são de autoria de Francisco Machado de Landim (1725) e o coro de António Marques (1742).
Entrada para a capela de São Frutuoso pela igreja de São Francisco.
Largo Carlos Amarante
Inicialmente conhecido por Largo dos Remédios por aí se encontrar o convento feminino de Nossa Senhora dos Remédios, da Piedade e Madre de Deus (1547-1912), foi realizado por iniciativa de D. Diogo de Sousa. Aí se encontram dois monumentos importantes de Braga: Igreja do Hospital e Igreja de Santa Cruz.
Palacete do Raio
Construída para casa de habitação de João Duarte de Faria, rico comerciante de Braga possuidor do título de cavaleiro da Ordem de Cristo, sob desenho de André Soares (1754-1755), este palacete, já comparado a um "móvel de Luís XV" (Matos Sequeira), é de uma graça e exuberância sem par. De uma extrema sensualidade e de um requinte sem par no Norte do país, faz lembrar o estilo manuelino, na abundância da decoração. O seu nome popular deve-se à sua aquisição, em 1834, por Miguel José Raio, visconde de S. Lázaro.
Falperra e Capela de Santa Maria Madalena
Situada num local de paisagem privilegeada, é centro de concorrida romaria. No século XVIII (1753-55) foi construída a Capela de Santa Maria Madalena., uma das obras máximas do rocócó português, da autoria de André Soares., que também desenhou os primeiros pátios do escadório (1757), o retábulo da Capela-mor (1763), etc.
Praça Mouzinho de Albuquerque ou Campo Novo
Talvez o recanto mais belo da cidade, este Largo de forma rectangular com os angulos cortados pela entrada de 4 ruas.Esta praça de uma harmonia e simplicidade maravilhosas, foi começada a construir em 1725. Foi mandada construir pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, com projecto do arquitecto Manuel Pinto de Vilalobos, em 1725. Servida por uma bela fonte, de um barroco tardio, mas bem integrada no conjunto, nela se encontra também a estátua do rei D. Pedro V, da autoria de Teixeira Lopes (Pai). Já teve as designações de praça do Gavião, Bairro da Gavieira, Bairro do Quinteiro, campo Novo do Reduto e Bairro do Reduto. A designação de Mouzinho de Albuquerque foi atribuído em 4 de Janeiro de 1898.
Igreja dos Terceiros (Ordem Terceira de São Francisco)
A sua construção deve ter tido início em 1690 e terminado em 1733. No projecto intervieram vários mestres arquitectos, principalmente Pascoal Fernandes, Domingos Moreira, Manuel Nogueira e Manuel Fernandes da Silva. Em 1781 procedeu-se à substituição do recheio da igreja. Muitos dos retábulos, púlpitos, sanefas e frontais têm o desenho de Carlos Amarante e André António da Cunha.
Igreja do Hospital
Reedificada em 1787, é uma das obras iniciais de Carlos Amarante. O interior, totalmente neoclássico, tem uma harmonia admirável. No Hospital existiu a primeira Escola Cirurgica do país, criada em 1798 por D. Frei Caetano Brandão.
Chafariz de Santiago
Chafariz barroco, com tanque quadrangular e obelisco. Foi, provavelmente, mandado construir por D. Frei Agostinho de Jesus, século XVII.
Chafariz do Largo Carlos Amarante
Chafariz maneirista, provavelmente, foi mandado construir por D. Frei Agostinho de Jesus, século XVII.
Estádio Municipal de Braga
Trata-se de um projecto de linhas arquitectónicas inovadoras, próprias de um estádio com 30 mil lugares de capacidade e apenas duas bancadas laterais, sendo que os topos do estádio são constituídos pelo anfiteatro rupestre da encosta do monte. E de salientar que esta obra foi contemplada com o Prémio Secil em 2004 (Categoria Arquitectura), e em 2005 (Categoria Engenharia Civil), prémio este que distingue de dois em dois anos pares e de dois em dois anos ímpares as mais significativas obras de Arquitectura e Engenharia realizadas nesse período.
Ruínas Romanas da Cividade
O edifício das termas do Alto da Cividade, situado na plataforma mais elevada da colina do mesmo nome , foi identificado no decorrer dos trabalhos arqueológicos, realizados em 1977, na sequência de uma informação relativa á descoberta de elementos de arquitectura romanos, aquando da abertura de valas de saneamento.
Chafariz dos Castelos
Construído em 1723 sob o patrocínio do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, foi executado pelo mestre pedreiro Manuel Fernandes da Silva.
Casa de Vale de Flores ou de Infias
Foi fundada em 1687 pelo fidalgo da Casa real e membro da Ordem de Cristo, João Borges Pereira Pacheco.
Rua de Santo António das Travessas
Antes do ano de 1502 chamava-se rua da Judiaria Nova. (...) "até meados de séc. XV a pequena comunidade judaica encontrava-se dispersa pelas ruas da Judearia, dos Burguese e do Souto, situando-se a Sinagoga na rua de Judiaria, posteriormente denominada rua do Poço (...) Depois de 23 de Setembro de 1466, e antes de 11 de Maio de 1467, os judeus estabeleceram-se [aqui na rua de Stº António]" (...) Em consequência da fixação dos judeus neste local, parte da rua da Triparia passou a designar-se rua da Judiaria Nova, (...) [foi aqui que se instalou a Sinagoga].
Igreja da Misericórdia
Igreja de fachada renascentista, erecta em 1562, é uma das notáveis da cidade. E muito notável a talha barroca do altar-mór, da autoria de Marceliano da Araújo (1734-1739) e os arcazes da sacristia, de Agostinho Marques (1699).
Igreja da Misericórdia
Pórtico lateral com uma composição escultória barroca, figurando a Visitação.
Igreja do Carmo e Convento de Nossa Senhora do Carmo
Convento edificado na segunda metade do século XVII em 1653 de acordo com a estética maneirista. A frontaria da igreja resulta de uma reedificação de autoria de João de Moura Coutinho.
Largo Carlos Amarante
Inicialmente conhecido por Largo dos Remédios por aí se encontrar o convento feminino de Nossa Senhora dos Remédios, da Piedade e Madre de Deus (1547-1912), foi realizado por iniciativa de D. Diogo de Sousa. Aí se encontram dois monumentos importantes de Braga: Igreja do Hospital e Igreja de Santa Cruz.
Igreja dos Congregados
Servindo de Igreja ao Convento dos padres Oratórios, fundado pouco tempo antes, este templo apresenta uma espantosa fachada de um rocócó "abstracto e vibrante", uma das obras máximas de André Soares (cerca de 1761). Interiormente, apresenta outras obras de André Soares: coro (1761-66); Capela da Nossa Senhora da Aparecida (1761-66); desenho do retábulo da Nossa Senhora das Dores (1755) e da Caixa do Orgão (1755), etc.
Cruzeiro da Senhora-a-Branca
Classificado como Monumento Nacional, data do século XVI e deve-se à iniciativa do arcebispo D. Diogo de Sousa.
Igreja dos Terceiros (Ordem Terceira de São Francisco)
A sua construção deve ter tido início em 1690 e terminado em 1733. No projecto intervieram vários mestres arquitectos, principalmente Pascoal Fernandes, Domingos Moreira, Manuel Nogueira e Manuel Fernandes da Silva. Em 1781 procedeu-se à substituição do recheio da igreja. Muitos dos retábulos, púlpitos, sanefas e frontais têm o desenho de Carlos Amarante e André António da Cunha.
Mosteiro de Tibães
Da sua remota origem (séc. VI) nada resta, nem do templo românico que se lhe seguiu; tudo foi alterado nos séculos XVII e XVIII. Casa-Mãe dos Beneditinos, é uma das maiores obras primas da arte portuguesa. Tibães tem nas suas talhas os seus mais extraordinários valores. Riscada por André Soares e por Frei José de Vilaça, não sabemos que mais admirar: se o retábulo da Capela-mor, se as grandes molduras das janelas; ou se as maravilhosas esculturas de Frei Cipriano da Cruz; ou as talhas de António Andrade.
Túmulo de São Martinho de Dume
Datado entre o século XI e inícios do século XII. É constituído por duas peças, a tampa e a arca tumular. As figurações esculpidas, de figuração simbólica, representam o Advento do Senhor, na tampa e a oração do Final dos Tempos, na arca tumular.
Antigo Edifício dos C.T.T.
Bom Jesus
Vista do Bom Jesus sobre Braga.
Palacete do Raio
Construída para casa de habitação de João Duarte de Faria, rico comerciante de Braga possuidor do título de cavaleiro da Ordem de Cristo, sob desenho de André Soares (1754-1755), este palacete, já comparado a um "móvel de Luís XV" (Matos Sequeira), é de uma graça e exuberância sem par. De uma extrema sensualidade e de um requinte sem par no Norte do país, faz lembrar o estilo manuelino, na abundância da decoração. O seu nome popular deve-se à sua aquisição, em 1834, por Miguel José Raio, visconde de S. Lázaro.
Largo do Paço
Este pequeno largo aberto para a rua do Souto é de um encanto muito peculiar. Limitado pelas várias alas do corpo seiscentista do antigo Paço dos Arcebispos. A Norte e Este, obras dos arcebispos Frei Agostinho de Jesus e D. Manuel de Sousa , finais do século XVI, a Oeste, pela galeria mandada restaurar, em 1709, por D. Rodrigo de Moura Teles. Tem no seu centro um maravilhoso chafariz em forma de castelo, datado de 1723, de autor desconhecido.
Arco da Porta Nova
Verdadeiro "ex-libris" da cidade, construído no século XVIII, por ordem de D. José de Bragança, para substituir a porta demolida das antigas muralhas. Da velha cintura de muralha que guardava a cidade medieval, reconstruída por D. Dinis e D. Fernando, apenas restam algumas torres e duas portas: a famosa Torre de Menagem e as Torres do Campo das Hortas, das Carvalheiras e de S. Tiago (esta transformada em capela sob o traço de André Soares, em 1756-59); e as portas de S. Tiago (medieval), da rua do Souto, chamada Arco da Porta Nova, aberta em 1512 e reedificada em 1773, sob o desenho de André Soares.
Capela de São Frutuoso
É um importante monumento pré-românico português. Não está ainda determinada a data da sua construção, porém, a segunda metade de século VII é a mais provável. Com uma planta em cruz grega, semelha exteriormente o mausoléu de Galla Placídia.
Santuário do Sameiro
O maior centro de peregrinação do Norte e o segundo de Portugal. Ocupa uma posição soberba de miradouro. Iniciada a devoção em 1869, começou a construir-se , em 1873, a capela que viria a transformar-se na actual igreja.
Fonte barroca em São Frutuoso
Sameiro
O maior centro de peregrinação do Norte e o segundo de Portugal. Ocupa uma posição soberba de miradouro. Iniciada a devoção em 1869, começou a construir-se , em 1873, a capela que viria a transformar-se na actual igreja.
Praça Mouzinho de Albuquerque ou Campo Novo
Talvez o recanto mais belo da cidade, este Largo de forma rectangular com os angulos cortados pela entrada de 4 ruas.Esta praça de uma harmonia e simplicidade maravilhosas, foi começada a construir em 1725. Foi mandada construir pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, com projecto do arquitecto Manuel Pinto de Vilalobos, em 1725. Servida por uma bela fonte, de um barroco tardio, mas bem integrada no conjunto, nela se encontra também a estátua do rei D. Pedro V, da autoria de Teixeira Lopes (Pai). Já teve as designações de praça do Gavião, Bairro da Gavieira, Bairro do Quinteiro, campo Novo do Reduto e Bairro do Reduto. A designação de Mouzinho de Albuquerque foi atribuído em 4 de Janeiro de 1898.
Túmulo de São Martinho de Dume
Datado entre o século XI e inícios do século XII. É constituído por duas peças, a tampa e a arca tumular. As figurações esculpidas, de figuração simbólica, representam o Advento do Senhor, na tampa e a oração do Final dos Tempos, na arca tumular.
Mosteiro de Tibães
Da sua remota origem (séc. VI) nada resta, nem do templo românico que se lhe seguiu; tudo foi alterado nos séculos XVII e XVIII. Casa-Mãe dos Beneditinos, é uma das maiores obras primas da arte portuguesa. Tibães tem nas suas talhas os seus mais extraordinários valores. Riscada por André Soares e por Frei José de Vilaça, não sabemos que mais admirar: se o retábulo da Capela-mor, se as grandes molduras das janelas; ou se as maravilhosas esculturas de Frei Cipriano da Cruz; ou as talhas de António Andrade.
Arcada
Um dos "ex-libris" da cidade, a Arcada foi mandada construir encostada à velha muralha medieval em 1725. Com o desenvolvimento da cidade tornou-se o local central, ideal para a existência de cafés, ponto de encontro e cavaqueira dos bracarenses.
Fonte dos Dois Anjinhos
Fonte de sugestão barroca de espaldar rectangular, remata por motivo vegetatista.
Cruzeiro do Mosteiro de Tibães
Erecto no século XVIII é um valioso exemplar da arquitectura religiosa quinhentista.
Biblioteca Pública e Arquivo Distrital
O Arquivo Distrital foi criado em 1917 e ocupa o antigo Paço dos Arcebispos, desde 1935. É considerado o 2º Arquivo mais rico do país, devido sobretudo às colecções documentais que pertenciam ao Cabido da Sé de Braga entre as quais se destaca o "Liber Fidei": cartulário do século XII, que reproduz cerca de mil documentos, o mais antigo do ano de 569. Igualmente importante é a colecção de pergaminhos avulsos dos séculos IX a XV, bem como o bulário paoal. O Arquivo Distrital de Braga possui ainda secções de grande interesse tais como o Arquivo Paroquial de Braga, com registos desde o sécu~lo XVI, as Inquirições "De Genere", o Arquivo Notarial, o Cartório da Misericórdia de Braga, a Sala de Manuscritos e o arquivo particular do Conde da Barca.
Casa Grande ou das Torres
Chafariz do Jardim de Santa Bárbara
Chafariz encimando a imagem de Santa Bárbara. Pertenceu ao jardim do Convento dos Remédios, onde esteve durante dois séculos.
Capela de São Bentinho
Esta capela é de extraordinária devoção popular.
Igreja de São Vítor
Fundada no século VII (em lugar diferente), a Igreja de S. Vitor foi reconstruída em 1768. Templo, onde o maneirismo jesuítico é ainda dominante, apresenta já na fachada alguns elementos barrocos. Igreja de uma só nave, o seu interior é extremamente rico, por se encontrar totalmente revestido de azulejos organizados em painéis, alguns dos quais sobre passos da vida de S. Vitor. Assentes em 1692, são, talvez, de Gabriel del Barco, espanhol que trabalhou em Lisboa no princípio do século XVIII. Nesta igreja é ainda de salientar o retábulo da capela-mor, da autoria de Domingos Marques (1691).
Sé
Classificada como Munumento Nacional, é o mais importante e complexo monumento de Braga. Começando por ser uma importante igreja, como convinha à sede do mais importante arcebispado peninsular, logo no século XII foi acrescida uma bela porta românica, Porta do Sol. No século XIV são-lhe acrescidas as duas Capelas exteriores de S Geraldo, da Glória (onde se encontra o túmulo de D. Gonçalo Pereira, um dos mais belos túmulos góticos do país e a dos Reis (assim chamada por nela estarem os túmulos de D. Henrique e D. Teresa, obra de Nicolau Chanterenne). Gótica ainda, mas já dos finais do século XV, é a bela galilé. No século XVI, D. Diogo de Sousa remodela totalmente a Capela-mor, manda fazer a Pia Batismal.
Casa da Torre
Casa setecentista onde esteve instalada a antiga Escola Industrial. Da velha cintura de muralha que guardava a cidade medieval, reconstruída por D. Dinis e D. Fernando, apenas restam algumas torres e duas portas: a famosa Torre de Menagem e as Torres do Campo das Hortas, das Carvalheiras e de S. Tiago (esta transformada em capela sob o traço de André Soares, em 1756-59; e as portas de S. Tiago (medieval), da rua do Souto, chamada Arco da Porta Nova, aberta em 1512 e reedificada em 1773, sob o desenho de André Soares.
Igreja do Bom Jesus
Sacro-monte instalado numa área paradisíaca, envolvido por cuidada e frondosa mata, o Bom Jesus é um dos máximos expoentes do casamento da natureza com a arte. Da primeira ermida, edificada por D. Martinho da Costa em 1494, nem das duas que lhe sucederam (1522 e 1723) nada resta. Em 1784 foi iniciada a actual igreja, obra neoclássica de Carlos Amarante. Virada a Braga, liga-se ao sopé do monte por uma importante escadaria, ornada de capelas de uma via-sacra, sendo particularmente notável a parte denominada "Dos Sentidos", obra de Carlos Amarante. O Terreiro de Moisés, com três capelas da autoria de André Soares; a Casa das Estampas e o Casino da autoria de Raul Lino; um museu, com telas de Domingos Sequeira, António Manuel da Fonseca, Roquemont e Pedro Alexandrino, ricos paramentos do século XVIII, etc.
Fonte barroca e Capela de São Frutuoso
Sameiro
O maior centro de peregrinação do Norte e o segundo de Portugal. Ocupa uma posição soberba de miradouro. Iniciada a devoção em 1869, começou a construir-se , em 1873, a capela que viria a transformar-se na actual igreja.
Capela de São Frutuoso
É um importante monumento pré-românico português. Não está ainda determinada a data da sua construção, porém, a segunda metade de século VII é a mais provável. Com uma planta em cruz grega, semelha exteriormente o mausoléu de Galla Placídia.